• Dados acessíveis para transformar a saúde materno-infantil

  • Suporte para a tomada de decisão

  • Formação de recursos humanos em ciência de dados aplicada à saúde

Sobre nós

O Observatório Obstétrico Brasileiro (OOBr) é uma plataforma interativa de monitoramento, análises de dados públicos (da saúde, socioeconômicos e ambientais) cientificamente embasadas e disseminação de informações relevantes na área da saúde materno-infantil, com recortes estaduais e municipais. O OOBr visa ser uma referência de informações acessíveis e confiáveis sobre saúde materno-infantil e ser um suporte importante para a tomada de decisões na área. Com o intuito de fortalecer e disseminar o conhecimento na área de Ciência de Dados, no OOBr também são disponibilizados livros, tutoriais e postagens de Ciência de Dados aplicada à área de saúde materno-infantil.

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Livro e Tutoriais

Acesse o livro “Ciência de Dados Aplicada à Saúde Materno-Infantil”. Este livro tem como objetivo abordar todas as etapas de uma análise de dados, utilizando o software R como ferramenta de análise de dados e com motivações da área de saúde materno-infantil.

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Depoimentos de quem utiliza nossos dados
  • Os dados do Observatório contribuiram para a construção do meu Trabalho de Conclusão do Curso de Residência Médica.
    Sou Médico de Família e Comunidade e estudei a relação entre racismo, processo saúde-doença e pandemia de COVID-19 no Brasil.
    Os dados do Observatório permitiram lançar um olhar necessário para as desigualdades raciais nos casos de COVID entre gestantes no Brasil, reforçando as evidências de que o racismo é um importante determinante do processo saúde-doença em nossa realidade, com efeitos em diferentes segmentos da sociedade (gestantes, crianças, trabalhadores, população quilombola, etc).
    Agradeço os dados disponibilizados pelo Observatório e pela grande contribuição para revelar essas contradições.

    Samuel Cardim - Graduado em Medicina pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - Campus Vitória da Conquista e Residência Médica em Medicina de Família e Comunidade pelo Hospital das Clínicas da UFMG.

  • Gostaria de ressaltar e enaltecer a importância dos dados consolidados no painel sobre COVID e gestantes e também sobre o de vacinação contra COVID e gestantes. O Observatório Obstétrico brasileiro nos fornece uma visão ampliada do que está ocorrendo a nível municipal, estadual e federal e facilita nas tomadas de decisões, porque se tem dados que fornecem as informações necessárias para se obter melhores resultados nas escolhas tomadas na gestão pública.

    Denise Pires - Servidora Pública da Secretaria Municipal de saúde de Goiânia e mestranda pela PUC-GO em atenção à saúde

  • Eu sou pesquisadora quali, então a forma como os dados estão organizados, explicados e detalhados no OOBr me ajuda a ter compreensão das variáveis quantitativas e pensá-las numa perspectiva qualitativa. Minha impressão é que a plataforma dá os passos que eu não consigo e me entrega o material organizado para que eu possa seguir em frente analisando. Outra coisa que quero ressaltar é a riqueza do detalhamento dos dados. Oriento projetos de pesquisa e mais de uma orientanda tem acessado a plataforma para coletar dados relacionados aos municípios do Norte (comumente difíceis de encontrar por aí). Agradeço o empenho e trabalho de vocês!

    Munique Therense - Professora na Escola Superior de Ciências da Saúde da Universidade do Estado do Amazonas

  • Criola, organização com 29 anos de atuação na defesa dos direitos de mulheres negras, parabeniza a iniciativa do Observatório Obstétrico Brasileiro. O projeto nos permitiu acompanhar o impacto da Covid-19 nos índices de mortalidade materna em todo o Brasil, especialmente superior entre entre gestantes negras, apoiando denúncias de nossa organização à governos e sociedade. Precisamos de dados atualizados e análises sérias para aprofundar a necessária pressão por políticas públicas que defendam a vida dessa população historicamente atacada em sua dignidade e direitos.

    Criola - criola.org.br

  • Os dados fornecidos pelo Observatório Obstétrico Brasileiro foram essenciais para minha pesquisa de mestrado. Estudo sobre as mortes maternas decorrentes da COVID-19 no Brasil, e acessar os levantamentos feitos pelo OOBr desde o começo da pandemia me ajudaram muito a visualizar a extensão dos danos causados pelo atraso na vacinação e pelas informações desencontradas e contraditórias do governo federal sobre vacinação em grávidas e puérperas durante a emergência de saúde global que vivemos. Quando precisei de material específico, a equipe prontamente me disponibilizou. Agradeço demais ao trabalho de todas e todos envolvidos no OOBr

    Vitória Buzzi - mestranda em Direito, Estado e Constituição pela Faculdade de Direito da UnB

  • O Observatório me ajuda bastante, pois acompanho as estatísticas por ele. É uma página intuitiva e muito fácil de utilizar e com dados relevantes para a produção científica. Estou escrevendo o segundo artigo para encaminhar para publicação utilizando dados do Observatório Obstétrico. Gratidão pelo trabalho importantíssimo de vocês!

    Juliana da Silva Nogueira Carvalho - Estudante de doutorado

  • Olá, me chamo Bruno, sou discente do curso bacharelado em Ciências Biológicas na UFG, e minha experiência com o OOBr tem sido extraordinária. O sistema é de fácil acesso e entendimento, além de contar com vídeos instrucionais curtos para àqueles que, mesmo assim, precisam de uma forçazinha na hora de lidar com ele. Eles contam com atualizações periódicas dos boletins oficiais das Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde que ajudam a manter o Sistema. Os painéis são interativos e bem completos. Enfim, são muitas coisas boas para listar aqui. Só tenho a agradecer à equipe técnico-científica atuante na construção deste projeto tão grande e inovador.

    Um viva à educação, à ciência e à tecnologia!

    Bruno Laurent - Discente do curso bacharelado em Ciências Biológicas na Universidade Federal de Goiás

  • Em nome da Secretaria Estadual Saúde e das Gerencia da Saúde Mulher e Criança , relacionamos alguns contribuições que o projeto/painel do Observatório Obstétrico Brasileiro fomentou no Estado:

    • Os dados foram utilizados nas Capacitações da Rede de Saúde para enfatizar a melhoria na Assistência Materno Infantil;
    • Estimulou as Universidades buscarem os bancos de Informação para pesquisa sobre óbito materno;
    • Estimulou os técnicos dos Comitê de Prevenção do Óbito Materno e infantil a verificar a contribuição que Covid-19, no impacto sobre os indicadores.

    Secretaria Estadual Saúde e das Gerencia da Saúde Mulher e Criança do MS

  • Sou estudante de Jornalismo da Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA-USP) e, em meados de maio de 2020, decidi que meu Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) seria um livro-reportagem sobre mortalidade materna por Covid-19 no Brasil. As manchetes nos jornais a respeito de grávidas e puérperas vítimas da doença começavam a se avolumar dia após dia e eu queria contribuir para preservar a memória dessas vítimas da pandemia, além de discutir tal panorama a partir de dados e estatísticas.

    Ainda em 2020, estudos começaram a apontar que fatores como má qualidade dos serviços de pré-natal e falta de recursos de emergência poderiam estar contribuindo para uma proporção significativa das mortes maternas pelo coronavírus no país. Mas foi só em abril de 2021, com o lançamento do Observatório Obstétrico Brasileiro Covid-19 (OOBr Covid-19), que eu consegui visualizar o que estava acontecendo com essas mulheres de forma mais ampla e didática. Ao acessar o painel na primeira semana de abril, logo no início do projeto, foi possível constatar que 9.479 casos de internações por Covid-19 entre gestantes e mulheres no pós-parto haviam ocorrido no país desde março de 2020, com 738 mortes. A média semanal de óbitos já era mais do que o dobro do ano anterior: passou de 10,4 óbitos em 43 semanas de pandemia em 2020 para 22,2 nas primeiras semanas de 2021. Atualmente, sabe-se que ao menos 1.936 grávidas e puérperas com SRAG confirmado pela doença morreram no Brasil, e que uma a cada cinco delas não teve acesso a unidades de terapia intensiva (UTI), bem como 32,3% não foram intubadas.

    Dados do OOBr Covid-19 também chamaram a atenção para as disparidades regionais no acesso à assistência adequada: enquanto no Pará 42% das mortes maternas ocorreram fora da UTI, no Rio Grande do Sul 7% dos óbitos se deram nessas condições. E para as disparidades raciais: tanto em 2020 quanto em 2021, mulheres grávidas e no pós-parto pretas foram as que mais morreram, correspondendo a 12% e 17% dos óbitos, respectivamente.

    Todas essas informações foram de suma importância para o meu livro-reportagem, sobretudo para contextualizar a tragédia das mortes maternas por Covid-19 no Brasil. O perfil dinâmico e acessível da plataforma permitiu com que eu, uma estudante de Jornalismo pouco familiarizada com estatística, navegasse pelos números e análises sem dificuldades. 

    Por isso, acredito que o observatório é uma ferramenta com potencial não só para influenciar na criação de políticas públicas direcionadas à redução da mortalidade materna, mas também para democratizar o acesso de dados sobre saúde materno-infantil entre profissionais da imprensa, um diálogo duplo que considero essencial para a construção da ação coletiva.

    Camila Mazzotto de Carvalho - Estudante de Jornalismo

  • O Observatório tem sido indispensável à realização da minha pesquisa, pois encontrei dados confiáveis e bem fáceis de acessar. Estes estão disponíveis em gráficos e tabelas muito bem elaboradas e de fácil entendimento. Além do mais, há um atendimento rápido e efetivo sobre todas as minhas dúvidas e esclarecimentos. Agradeço imensamente a toda equipe do Observatório Obstétrico!

    Leonardo Novais Moreira Luz - Discente de Medicina Ufac

  • O painel interativo do Observatório Obstétrico da Covid -19, tem sido um importante  instrumento para monitorarmos, enquanto movimentos sociais, o impacto  da pandemia de Covid -19 na mortalidade materna no Brasil, Estados e Municípios.

    Fizemos diversos levantamentos no OOBr da COVID-19 pela Rede Feminista de Saúde e Abenfo, para subsidiar os estados e para cobrar ações dos governos em todos os niveis, uma vez que estes não divulgam os dados sobre morbi-mortalidade  materna pela COVID como deveriam e com o detalhamento necessario e que gostariamos para intervir na assistência agora e no futuro.

    Os números são estarrecedores e tristes. São em torno de 2 mil mortes maternas (COVID-19 e SRAG), mães que deixaram seus filhos órfãos, órfãos da covid e do descaso muitas vezes de gestores e dos governos, dentre outros impactos  terríveis e não mensurados ainda.

    Em anexo coloco alguns estudos e manifestos que fizemos utilizando os dados do OO Br da COVID 19.

    Imprescindível este trabalho do OOBr, parabéns e obrigada aos idealizadores e financiadores deste projeto.

    Vânia Muniz Nequer Soares - Enfermeira sanitarista no Paraná (SESA PR 1981-2011), Doutora em Saúde Pública pela FSP/USP

  • O Observatório nos serve de apoio para análise dos casos. Uma vez que a partir dos dados inseridos iniciamos a busca ativa e a investigação e podemos fazer um pareamento com as informações contidas nos nossos sistemas. Uma questão que tem nos despertado interesse são os indicadores e a associação com dados socioeconômicos locais, regionais. Estamos avaliando isso já que o governo lançou um projeto baseado no IDH dos municípios e com foco na prevenção da mortalidade materna e infantil.

    Rede Cegonha - Núcleo de Atenção à Saúde da Mulher, Criança e Adolescente de Santa Catarina

  • Em virtude da complexidade na obtenção dos dados do SIVEP gripe, o OOBr vem sendo absolutamente fundamental para a compreensão da situação da pandemia na gestação e puerpério. Só com dados corretos podemos compreender a doença e traçar estratégias para a redução da mortalidade materna. O OOBr também vem sendo fundamental no esclarecimento dos dados da doença para população leiga e no combate às fake news.

    Prof. Alan Hatanaka - Docente do Departamento de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina da Universidade Federal de São Paulo

  • Minha pesquisa tratou da prevenção da mortalidade materna pela Covid-19, por meio das práticas colaborativas interprofissionais. Por diversas vezes utilizei os dados do OObr para justificar a importância da minha pesquisa (devidamente citados e referenciados), especialmente pelo aumento expressivo dessas mortes no último ano. Tal fato representa um exemplo de violação dos direitos humanos e é o reflexo de falhas assistenciais em linhas de cuidados da saúde da mulher que já estão desenhadas, como por exemplo o SUS, a rede Cegonha e a PNAISM. Agradeço pela contribuição do Observatório para o meu trabalho e continuarei utilizando os dados de vocês, agora no mestrado. Parabéns para toda a equipe.

    Caroliny Victoria dos Santos Si​lva - Enfermeira e mestranda na Universidade de Brasília

financiadores

apoio

realização