
Notícia
17/12/2022
Artigo Científico
Este estudo compara as características clínicas e a progressão da doença entre gestantes e puérperas vacinadas e não vacinadas que testaram positivo para diferentes variantes da COVID-19 usando os dados epidemiológicos brasileiros. Dados de pacientes grávidas ou puérperas com testagem positiva para COVID-19 de fevereiro de 2020 a julho de 2022 foram extraídos do banco de dados nacional de síndrome respiratória aguda grave. As pacientes foram agrupadas com base no estado de vacinação e na variante viral (variantes original, Gama, Delta e Ômicron), e seus dados demográficos, características clínicas, comorbidades, sintomas e desfechos foram comparados retrospectivamente. Dados de 10.003 mulheres grávidas e 2.361 puérperas foram extraídos do banco de dados. Para puérperas não vacinadas, a admissão na unidade de terapia intensiva (UTI) foi mais provável; a necessidade de ventilação invasiva era mais provável se durante a predominância das variantes original, Gama e Ômicron; e as chances de morte eram maiores quando infectados durante a predominância das variantes original e Gama do que quando infectados com outras variantes. As pacientes vacinadas reduziram a probabilidade de resultado adverso, incluindo admissão na UTI, necessidade de ventilação invasiva e morte. As mulheres no pós-parto apresentaram resultados piores, principalmente quando não vacinadas, do que as mulheres grávidas. Portanto, a vacinação de mulheres grávidas e puérperas deve ser dada prioridade máxima.
Publicado na revista científica Vaccines, o artigo pode ser acessado no link abaixo.
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